.
Tatuar o retrato de alguém é uma bela homenagem, e tatuar um camafeu pode dar um toque especial a esse tipo de tattoo. Uma das partes legais da tatuagem de camafeu é o fato de ela ser “adaptável”: alguns optam por utilizar o desenho clássico, enquanto outros resolvem modificar um pouco e escolhem desenhos mais detalhados.
Pesquisando sobre sua história, podemos dizer que o camafeu (do latim cammaeus,pedra entalhada ou esculpida) surgiu em Alexandria, no Egito, por volta de 300 a.C. e é feito de uma pedra fina, na qual uma figura é esculpida. Apesar de ser uma peça delicada, pode suportar camadas de cores diferentes, deixando-a com ar mais elegante. No início, o camafeu era feito de pedras preciosas como ágata e ônix, mas, quando se popularizou (por volta do século XV), começou a ser produzido com conchas, barateando seu custo.
Quanto ao uso, o camafeu podia ser uma joia ou adornar roupas. Por utilizar, normalmente, imagens de deuses, cenas mitológicas e figuras femininas, era comum que homens colecionassem camafeus, principalmente no século XVII. Mas a peça também era alvo de procura das mulheres, que, no período helenístico, utilizavam camafeus com a figura de Eros para simbolizar sua abertura para com o amor. Com o tempo, começaram a ser utilizados também em vasos, baixelas, taças, copos e outros utensílios
Entre os séculos XV e XIX, os camafeus eram muito apreciados por nobres, como Napoleão, que chegou até a fundar uma escola de produção de camafeus, e a rainha Vitória, que começou a moda de utilizar camafeus em blusas, em vestidos ou em uma fita no pescoço. Hoje em dia, o camafeu ganhou um toque especial. Apesar de ter perdido grande parte de sua fama, é possível encontrar camafeus com as mais diversas figuras, desde as tradicionais imagens de mulheres e figuras divinas, até esqueletos, princesas da Disney e gaiolas de pássaro. E a mesma regra vale para a tatuagem, como podemos ver nas imagens: